Frutas mais indicadas para quem tem diabetes. Se consumidas de forma moderada, elas trazem grandes benefícios
Maçã: ela é boa por ser fonte de diversas vitaminas, mas, na dieta de quem tem diabetes, o que ganha destaque é uma fibra chamada pectina. Ela se mostra eficiente não só no controle da glicemia como também na redução do mau colesterol. Segundo Vânia, a combinação dessa fruta cozida com canela tem resultados ainda melhores, pois prolonga a sensação de saciedade.
Blueberry: embora não seja uma fruta típica do Brasil, a blueberry desempenha um papel importantíssimo na dieta de quem tem diabetes. ?Ela tem alto poder antioxidante, reduzindo a ação dos radicais livres - associados ao envelhecimento - e prevenindo câncer, doenças cardíacas, mal de Alzheimer e muitas outras doenças?, explica a endocrinologista. Além disso, ela combate infecções e impulsiona o sistema imunológico Fique atento, porém, ao fato de ela ter um índice glicêmico altíssimo.
Abacate: por quase não conter açúcar e por ser rico em uma gordura que aumenta o bom colesterol, o abacate é uma fruta bastante indicada para portadores do diabetes. Além disso, essa gordura nobre deixa o processo de absorção dos alimentos mais lento, prolongando o tempo de saciedade, aponta a endocrinologista Vânia. No entanto, a fruta é bastante calórica e deve ser consumida com moderação, principalmente, por quem está acima do peso.
Cereja: a cor vermelha da cereja já denuncia a sua alta concentração de flavonoides, compostos com alto poder antioxidante, antiinflamatório, antiviral, antialérgico e anticarcinogênico - combatentes do câncer. "Ela também é composta pelas vitaminas A, C e E que, juntas, são capazes de restringir a propagação das reações em cadeia e as lesões induzidas pelos radicais livres, responsáveis por danificar células sadias do corpo", explica Vânia. Entretanto, assim como a blueberry, ela eleva os níveis glicêmicos.
Limão: rico em ácido cítrico e ácido ascórbico, o limão atua beneficamente em diferentes partes do corpo. Primeiro, ele evita hemorragias, uma grande preocupação para quem tem diabetes, já que a dificuldade de cicatrização e a consequente possibilidade de infecções são maiores. Além disso, a alta concentração de ácido nicotínico protege as artérias, prevenindo problemas cardiovasculares, uma tendência para quem tem a doença. Por fim, ele diminui a viscosidade do sangue, o que é essencial, uma vez que, junto com o diabetes, existem alterações que predispõe a um maior risco de trombose.
Amora: embora tenha um índice glicêmico alto, a amora é rica em compostos que estimulam e aceleram a liberação de insulina, melhorando a síntese de glicose. Essa fruta também é responsável por normalizar a pressão arterial e atuar como bactericida e anti-inflamatório.
Coco: "Por ser rico em ácidos graxos e ácido láurico, o coco é um importante combatente de bactérias e fungos", explica a endocrinologista. Tais substâncias também cumprem um papel importante na nutrição das células intestinais, enriquecendo a imunidade. Por fim, a gordura do coco favorece a saciedade e reduz a inflamações, além de ser um alimento que reduz a carga glicêmica, especialmente quando combinada com outras frutas ou carboidratos.
1 pãozinho amanhecido
2 copos (requeijão) de leite desnatado
3 ovos
1 colher (sopa) de farinha de trigo
2 colheres (chá) de adoçante
1 colher (chá) de baunilha, canela em pó ou raspas de limão
Modo de preparo:
Pique o pão e coloque para amolecer no leite. Coloque-o no liquidificador com os demais ingredientes. Bata bem. Despeje a mistura em uma fôrma para pudim untada com margarina e asse em banho-maria por cerca de 1 hora. Desenforme depois de morno.
1 gelatina em pó sem sabor
3 colheres (sopa) de água
450g de ricota
180ml de suco de maracujá
10 envelopes de adoçante
250g de creme de leite light
Modo de preparo:
Misture a gelatina na água e leve ao fogo até dissolver; espere esfriar. Bata no liquidificador a ricota, o suco de maracujá, a gelatina e o adoçante. Despeje numa tigela e junte o creme de leite, mexendo delicadamente. Unte uma fôrma para pudim com o óleo de canola. Despeje a mistura e leve à geladeira por 4 horas ou até que endureça.
3 iogurtes desnatados
2 colheres (chá) de essência de baunilha
2 colheres (sopa) de suco de limão
50 2 colheres (sopa) de adoçante em pó
Modo de preparar:
Coloque todos os ingredientes numa vasilha. Misture bem e leve ao congelador para endurecer. Retire, coloque no liquidificador e bata por 5 minutos. Volte ao congelador por 2 horas. Retire e bata novamente por 5 minutos. Repita a operação após 2 horas e leve ao congelador até o dia seguinte, quando estará pronto para ser servido. Pode-se substituir o suco de limão pelo de laranja.
1 gelatina dietética de limão
6 g de gelatina em pó sem sabor
1/2 xícara (chá) de água fervendo
1/2 xícara (chá) de suco de limão
3 ovos
10 colheres (chá) de adoçante em pó
1 lata de creme de leite light
Modo de preparo:
Dissolva as gelatinas na água fervendo e espere esfriar; junte o suco de limão, o adoçante e as gemas. Bata no liquidificador por alguns minutos. Junte o creme de leite e bata até incorporá-lo. Retire do liquidificador, junte as claras batidas em ponto de neve firme e mexa delicadamente. Despeje em taças e leve à geladeira para endurecer.
2 gelatinas diet de tangerina
3 xícaras (chá) de água fervente
2 tangerinas em gomos
2 maçãs em cubinhos
3 pêssegos sem casca em pedaços pequenos
4 fatias de abacaxi
folhas de hortelã
Modo de preparo:
Dissolva a gelatina em 2 xícaras de água. Adicione o restante da água, misture bem e deixa esfriar. Misture as frutas. Em uma fôrma decorada e molhada, espalhe as frutas no fundo. Despeje a gelatina e leve à geladeira para endurecer. Na hora de servir, mergulhe a fôrma em água quente por alguns segundos e vire-a no prato de servir. Decore com as fatias de abacaxi cortadas em metades e as folhas de hortelã.
3 folhas de gelatina incolor
3 ovos
140 g de chocolate em barra dietético
6 colheres (sopa) de água quente
1/2 colher (café) de essência de baunilha
10 envelopes de adoçante
Modo de preparo:
Pique as folhas de gelatina, cubra-as com água e deixe amolecer. Bata as claras em ponto de neve firme; reserve. Bata as gemas até ficarem esbranquiçadas; reserve. Derreta o chocolate em banho-maria; acrescente as gemas e 2 colheres de água quente, a baunilha e o adoçante. Misture muito bem. Esprema a gelatina para tirar toda a água. Junte-a ao restante da água quente, dissolva-a completamente e despeje na mistura do chocolate. Mexa bem, junte as claras e misture delicadamente. Despeje em taças individuais e leve à geladeira para endurecer.
“Meu nome é Roseane, 52 anos, sou casada, duas filhas e três netinhos lindos. Hoje nem tanto, mais ainda estou na batalha, trabalho com uma empresa de ônibus, fiz Faculdade de Turismo, sou de Içara, Santa Catarina. Tenho diabete tipo 2. Descobri a doença há aproximadamente 2 anos. A descoberta foi motivada pela falta de visão que a cada dia em questão de semana quase me deixou cega, além de outros sintomas tão visíveis que eu me recusava a acreditar ou aceitar mesmo sendo filha de pai diabético e o mesmo morrendo em decorrência dela.
A diabete é uma doença muito cruel, me causa dores horríveis nas pernas e braços, uma sonolência exagerada, e um desanimo terrível alem de muita sede, sem contar que a minha visão fica por de mais embaçada, as crises de “hipo” quando não se tem o controle e terrível de mais. Sempre fui comilona, e depois que descobri o diabetes parece que tenho mais vontade de comer. Sempre prometo que vou me cuidar que não vou comer demais, mais sempre esqueço minhas promessas, exagero, e depois quando estou com “hiper” vem o arrependimento, aí já é tarde de mais. Hoje eu sei que a maior parte das pessoas assim como eu não encara muito bem o fato de ter diabetes. Aí vem a revolta, desânimo, depressão na maioria da população diabética. O maior desafio é a mudança de hábitos. Aceitar que você é portador de uma doença crônica é um passo difícil. Muitas pessoas ficam perdidas nesse processo, assim como eu fiquei.
O que fazer é a pergunta?
- Primeiro passo e encontrar um bom endocrinologista, em que você possa confiar, para que ele possa te ajudar.
- Segundo e você se perguntar a si mesmo se você quer continuar tendo aqueles sintomas horríveis podendo ter seqüelas que mais tarde não poderão se reverter caso continue levando a mesma vida que tinha antes.
- Fazer uma avaliação nas suas refeições e no seu modo de vida, não só motivado pela doença, mais sim por você saber que esta fazendo o melhor para seu organismo e fator primordial.
A família é importantíssima. Eu sempre tive e tenho o apoio da minha família, creio ser fundamental, eles já sofreram muito comigo, não gosto nem de pensar nisso. Alem da depressão, foram muitos sustos que dei a eles com crise de “hipo” e hiperglicemias.
Hoje posso dize que estou aprendendo a lidar com a situação, estou aprendendo as nuances da doença, leio bastante e pesquiso muito sobre a mesma, Ter diabetes faz parte da minha vida e não posso mudar, então tenho que aprender a conviver com ela da melhor forma possível.Eu não sou perfeita, e são muitas vezes em que cedo à tentação. Mas estou aprendendo a me controlar e estou melhorado ao longo dos tempos, afinal eu amo minha vida.
Outro fator que me faz prosseguir a diante mesmo com todas as minhas limitações é Nosso Senhor Jesus Cristo, a presença dele em minha vida tem sido fundamental, essa é outra história em que conto em testemunho em outro blog em que possuo “ Meu encontro com “DEUS”. Caso queiram conhecer segue o site abaixo:
A insulina é uma hormonal hipoglicemiante segregada pelas células beta dos ilhéus de Langerhans do pâncreas, que é usada no tratamento dos doentes diabéticos. Pode ser obtida a partir do pâncreas do porco ou feita quimicamente e de forma idêntica à insulina humana através do uso de tecnologia do DNA recombinante ou da modificação química da insulina do porco.
Em Portugal só é comercializada insulina igual à insulina humana, produzida com recurso a técnicas de engenharia genética, sendo as reacções alérgicas muito raras em virtude da sua grande pureza. No mercado estão disponíveis diversas concentrações de insulina. No nosso país, só se encontra disponível a concentração U-100 (1ml=100 unidades).
Por que é que a insulina é necessária para o tratamento da diabetes tipo 1?
Porque, nos doentes com a diabetes tipo 1, as células do pâncreas que produzem insulina foram destruídas, motivo pelo qual este produz muito pouca ou nenhuma insulina. Como sem insulina não se pode viver, a administração de insulina produzida laboratorialmente é um tratamento imprescindível de substituição.
Como se usa a insulina?
O tratamento com insulina é feito através de injecção na gordura por baixo da pele (subcutânea). Até à data o desenvolvimento científico ainda não conseguiu produzir nenhuma forma de insulina que possa ser tomada por via oral, uma vez que o estômago a destrói automaticamente.
Por ser injectável, é necessário que o doente tenha atenção ao modo como a manuseia. Deve ter os seguintes cuidados:
Colocar a cápsula de protecção sem tocar na agulha após a utilização da seringa/caneta;
Guardar a seringa/caneta à temperatura ambiente;
Não utilizar a seringa ou a agulha da caneta se estas estiverem rombas;
Não limpar a agulha com álcool;
Manter a cápsula quando inutilizar a seringa/caneta e ter muito cuidado na sua eliminação.
Onde se injecta a insulina?
A insulina pode ser injectada na região abdominal, nas coxas, nos braços e nas nádegas. A parede abdominal é o local de eleição para uma mais breve absorção da insulina de acção rápida. Deve ser usada para as injecções realizadas durante o dia. A coxa utiliza-se preferencialmente para as injecções de insulina de acção intermédia, sendo a região das nádegas uma boa alternativa.
Deve proceder-se à rotação dos locais onde se administra a injecção, de forma a evitar a formação de nódulos, porque estes podem interferir na absorção da insulina.
Como conservar a insulina?
Os frascos de insulina, as cargas instaladas nas canetas e as seringas pré-cheias descartáveis em uso devem ser conservadas à temperatura ambiente, mas afastadas da luz solar directa e de locais como a televisão e o porta-luvas do carro.